#: locale=en ## Tour ### Description ### Title tour.name = CAFÉ MUNDO ## Skin ### Button Button_13781C7A_0314_82A5_418A_619ABF4DC6DE.label = lorem ipsum Button_1664AB1F_03F6_F5B4_418B_70FBE45477DA.label = lorem ipsum Button_1B998D00_16C4_0505_41AD_67CAA4AAEFE0.label = CAFÉ MUNDO Button_1B999D00_16C4_0505_41AB_D0C2E7857448.label = PANORAMA LIST Button_1B9A3D00_16C4_0505_41B2_6830155B7D52.label = REALTOR Button_1B9A4D00_16C4_0505_4193_E0EA69B0CBB0.label = PLANTA DO EVENTO Button_1B9A5D00_16C4_0505_41B0_D18F25F377C4.label = PHOTOALBUM Button_1B9A6D00_16C4_0505_4197_F2108627CC98.label = LOCATION Button_1CF18E52_0E8F_D100_4196_1B3533D25BDA.label = lorem ipsum Button_20B580FF_0377_839C_417A_49F3F25B307E.label = lorem ipsum Button_221B5648_0C06_E5FD_4198_40C786948FF0.label = lorem ipsum Button_23F057B8_0C0A_629D_41A2_CD6BDCDB0145.label = lorem ipsum Button_24314B0A_0375_8664_4181_7BFF0E68887D.label = lorem ipsum Button_27FA645F_037C_829B_4178_B029FE2DD94E.label = lorem ipsum Button_29C274F6_030C_83AC_4189_D4CDDFDDDE3D.label = lorem ipsum Button_2B719979_030C_82A7_4160_205610E27A12.label = lorem ipsum Button_2CA05FDB_0E8B_CF07_419E_B422427C1328.label = lorem ipsum Button_2EA06C30_0E8B_5100_4197_94022114AAC4.label = lorem ipsum Button_365671BE_030C_859D_417D_71D99CB5735C.label = lorem ipsum Button_3ADA939B_0314_8664_4176_EF31C614D539.label = lorem ipsum Button_462352C8_59DB_66E4_41C0_865DA26DA1D6.label = lorem ipsum Button_5473B429_759F_03F8_41D7_13299466230D.label = lorem ipsum Button_62F964E8_7549_4BCA_41D2_437DDFA0E36F.label = lorem ipsum Button_6761D9CE_755B_7DC6_41AB_270E7281E0FE.label = lorem ipsum Button_80719BE7_9E96_874D_41E2_677017716360.label = lorem ipsum Button_B0EB3CBE_9E9A_813E_41C0_6EDCD685899F.label = lorem ipsum Button_BFB60603_93DB_CFEE_41AC_D42FCAD1DF4A.label = lorem ipsum ### Multiline Text HTMLText_0B42C466_11C0_623D_4193_9FAB57A5AC33.html =
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ANTÔNIO
FERRIGNO


SALERNO, ITÁLIA, 1863
— SALERNO, ITÁLIA, 1940


Pintor, veio para o Brasil em 1893. Natural da costa amalfitana, carregava uma tradição naturalista de representação, que adquire em sua obra um tom realista. Além das pinturas de paisagem tradicionais do sul da Itália, Ferrigno se interessava por retratar pessoas comuns. Em São Paulo, logo chamou atenção de outros pintores italianos e da elite cafeeira. Foi convidado a representar suas fazendas em telas, apresentadas em grandes feiras ao redor do mundo. Café Mundo reúne a sequência mais importante produzida pelo pintor sobre o tema, com seis telas que ilustram didaticamente o processo de cultivo do café para exportação e consumo. Realizadas em 1903 na fazenda Santa Gertrudes, as telas são um marco na divulgação do café paulista no exterior, além de compor uma documentação histórica única dessa atividade econômica, fulcral na entrada de São Paulo no cenário econômico do Brasil e do mundo.
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ISMAEL IVO


SÃO PAULO/SP, 1955 – SÃO PAULO/SP, 2021


RALF SCHMERBERG


LUDWIGSBURGO, ALEMANHA, 1965 -



O vídeo traz a impactante performance I Had Too Much Coffee (em tradução literal, “bebi café demais”), do coreógrafo e dançarino Ismael Ivo, realizada em Berlim, em 2002. Vestido de branco, entre louças também brancas, Ivo começa fazendo gestos de servir café nas xícaras. Aos poucos, a dança ganha um caráter mais agressivo. O movimento se intensifica e a ação se transforma numa catarse em que o café se derrama manchando roupas, xícaras e paredes. O vídeo nos leva a questionar o sentido de servidão do homem negro e sua relação estabelecida com o café. É uma versão estendida e inédita, produzida especialmente para Café Mundo. Em breve estará também no site.


Texto do diretor Ralf Schmerberg:


I Had Too Much Coffee (Tomei café demais) é um vídeo que fiz em 2002 com o coreógrafo e dançarino Ismael Ivo. A ideia era criar uma imagem que brincasse com o consumo de café no mundo.


A obra de Ismael Ivo como dançarino e coreógrafo sempre me inspirou. Conheci Ismael no Rio de Janeiro, em 2000, quando ele visitou o set onde eu estava granvando uma sequência de meu filme POEM com a grande bailarina e coreógrafa Marcia Haydée. Márcia e Ismael eram velhos conhecidos, e nos divertimos muito juntos. Quando ele foi embora, eu já sonhava em trabalhar com ele em algum projeto cinematográfico.


I Had Too Much Coffee era a ideia certa para chamar Ismael, que vivia mais tempo em Berlim na época. Ele imediatamente concordou em fazer o vídeo, e produzimos tudo em poucos dias. Montei um set no estúdio e o convidei para improvisar com as xícaras e o café. Conhecendo Ismael, sabia que não precisava pensar na direção. Bastava oferecer a ele uma atmosfera em que pudesse mergulhar.


Ele estava cheio de ideias e a coisa toda simplesmente fluiu. Foi um momento de muita diversão e risadas. Eu diria que foi um dia mágico – de fazer várias formas de arte se fundirem umas nas outras.


O coreógrafo e dançarino Ismael Ivo descreveu uma trajetória brilhante, de suma importância na dança. Nos 33 anos em que viveu na Europa, trabalhou com importantes diretores e coreógrafos, ajudou a fundar o festival internacional de dança ImPus Tanz, em Viena, dirigiu a seção de dança da Bienal de Veneza e foi o primeiro negro e estrangeiro a chegar a ser diretor do Teatro Nacional Alemão, em Weimar. Em 2017, ele retornou ao Brasil para assumir a direção do Balé da Cidade de São Paulo. Faleceu no dia 8 de abril de 2021, aos 66 anos, vítima de complicações da Covid-19.
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CAFÉ MUNDO



7,7 bilhões de habitantes. Mais de 190 países. Inúmeras culturas e formas de viver. O mundo é vasto, mas uma grande parte dele compartilha um mesmo ritual diário, que se repete de diversas maneiras: beber café. Num planeta tão diverso, o café é uma bebida global. Patrimônio que se bebe, em torno dele gravitam muitos ritos, saberes e fazeres, do plantio ao consumo.
O café como conhecemos é uma bebida consumida há mais de seiscentos anos. Sua trajetória no mundo – que tem origem na África, se reinventa na Ásia e ocupa a Europa, chegando depois às Américas – é um patrimônio da humanidade em toda sua diversidade.


A exposição Café Mundo aborda a bebida nessa perspectiva global, seguindo dois eixos estruturantes, que se distribuem pelo espaço em diálogo: o café enquanto patrimônio ativo mundial e o café como alimento das diferentes linguagens artísticas.


No primeiro eixo, a cadeia do café – da produção ao consumo – e sua história ao redor do globo são apresentadas ao público em um conjunto de mesas interativas, que mostram a trajetória da bebida da planta à xícara, suas características e curiosidades sobre preparo e consumo em diversos países.


O ponto central deste primeiro eixo é uma grande vitrine – uma espécie de biblioteca de objetos ligados à cultura do café – reunindo exemplos da rica e diversa cultura material que se desdobra a partir da presença da bebida em todo o planeta.


Café e cultura são palavras indissociáveis em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. Em torno do café se desdobram muitas linguagens artísticas, seja pela contribuição histórica e econômica da bebida, seja por seus saberes, fazeres ou representações. O segundo eixo curatorial se estende por três áreas relacionadas: fotografia, música/literatura/cinema e artes visuais.


Duas pequenas mostras de fotografia, inéditas em São Paulo, ocupam as áreas laterais da exposição, com imagens de autoria de Armínio Kaiser (Salvador/BA, 1925 - Londrina/PR, 2014) e de Jorge Panchoaga (Popayán, Colômbia, 1984 - ). São obras que não se vinculam à iconografia tradicional brasileira e colombiana do café, voltada a seus lugares de produção, mas remetem, em outros termos, aos sujeitos por trás do produto (Kaiser) e aos corpos marcados pela cultura urbana cafeeira no contexto latino-americano (Panchoaga).


Em uma homenagem ao café e a sua presença em nossas casas – para além da bebida em si –, a Rádio Café traz ao público suas reverberações na literatura, na música e no cinema. Esse conteúdo, que parte de uma extensa pesquisa, também pode ser acessado no site da exposição.


No módulo dedicado ao café nas artes visuais brasileiras, a exposição contrapõe obras consagradas de Antonio Ferrigno, pertencentes à coleção do Museu do Ipiranga, da USP, à produção artística moderna, que vai de Candido Portinari e Manabu Mabe às pinturas formais de Aldir Mendes de Souza, do acervo do Museu de Arte Brasileira da FAAP e da coleção Santander. Essas obras confluem em um diálogo crítico com trabalhos contemporâneos, como o livro de artista de Katia Fiera, também do acervo da FAAP, a pintura de Mulambö, do acervo do Museu de Arte do Rio (MAR) e um vídeo de Naiana Magalhães, da coleção da artista. A exposição também traz a público o registro da perfomance de Ismael Ivo, I Had Too Much Coffee, de 2002, com direção de Ralf Schmerberg.


Ainda no módulo de artes visuais, Café Mundo traz uma instalação da artista Raquel Fayad, desenvolvida especialmente para a exposição. Com uma série de obras relacionadas ao café, a artista apresenta aqui Flor do desejo, na qual pilhas de xícaras brancas são acompanhadas pelo som do tilintar do preparo do café, aguçando sentidos paralelos aos comumente estimulados pela bebida, como o aroma e a visão da cor terrosa, e remetendo ao branco da florada do cafezal.


Para potencializar a experiência e as reflexões do público, Café Mundo oferece, por fim, uma grande sala imersiva, com conteúdos que colocam em diálogo as muitas camadas de história e de significado do café apresentadas na exposição.


Café Mundo espera atender ao desejo de milhares de pessoas envolvidas na cadeia do café, de produtores a consumidores apaixonados, ao compartilhar sua riqueza e sua importância, bem como sua potência, enquanto patrimônio, de conectar culturas.
Marília Bonas
Pedro Nery



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ALDIR MENDES
DE SOUZA


SÃO PAULO/SP, 1941
— SÃO PAULO/SP, 2007



Dividia-se entre as profissões de pintor e de médico. Artista autodidata, dedicou-se à pintura até o fim da vida. Nos anos 1970, chegou a usar imagens de raio X em seus trabalhos, aproximando suas duas atividades. Na pintura, caminhou do uso da cor com volumes parcos para uma pesquisa cromática relacionada à criação de campos de perspectiva. O cafezal é um tema constante, desde o início de sua trajetória. É a partir dessas pinturas que o artista abandona a figuração. A mostra apresenta duas telas da década de 1970 que têm como foco o jogo geométrico da perspectiva associada ao colorismo – e o cafezal como tema, do qual resultam outros sentidos. Nas duas, Mendes de Souza representa a plantação em esquemas rigorosamente formais, o que vai de encontro à concepção de uma paisagem que não é natural, mas artificial e industrial, e na qual a oposição entre campo e cidade parece inexistir. A relação mecânica entre a imagem geométrica e a pintura feita à mão é o cerne dessas pinturas.


Leia mais sobre o artista em https://www.aldir.com.br/
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CÂNDIDO
PORTINARI


BRODOWSKI/SP, 1903
—RIO DE JANEIRO/RJ, 1962



Foi um dos mais influentes pintores modernistas brasileiros. Ficou conhecido pela pintura de temática social e pelas grandes obras em edifícios públicos, decisivamente influenciadas pelo modernismo mexicano e por sua tradição muralista. O final da década de 1930 foi um momento especial na trajetória de Portinari, quando passa do cavalete para o painel ou a parede. É dessa época o desenho Cafezal (1938), exposto na mostra. Poucos anos antes, Portinari concluíra a pintura Café (1934), hoje no Museu Nacional de Belas Artes. Segundo o crítico Mário Pedrosa, ela marca a produção do artista sobre tela; sua coesão formal e sua estrutura lógica ecoariam em outras pinturas importantes de Portinari, como O lavrador de café, também de 1934. Esta última destituiu o retrato burguês de seu sentido vazio, dando ao gênero uma composição com sentido social. O desenho Cafezal é um trecho da pintura Café de 1934, aumentado e alterado, que resultaria em sua primeira encomenda de mural, para o edifício Gustavo Capanema, ou Ministério da Educação e da Cultura, peça fundamental do patrimônio da arquitetura moderna brasileira no Rio de Janeiro. Portinari pintou os ciclos econômicos agrários do país nas paredes do edifício, enfrentando os dilemas da expansão da pintura de cavalete e dos aspectos sociais da obra. O desenho é um estudo para este mural, que coincide com uma transição central na trajetória artística, e mesmo política e pública, de Portinari. Mais uma vez o lavrador de café é representado, mas agora sem o estigma do cavalete que o pintor enfrentava.


Leia mais sobre o artista em http://www.portinari.org.br/
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KÁTIA
FIERA


SÃO PAULO/SP, 1976



Artista visual, tem a cidade como um de seus eixos de pesquisa. Recorre ao desenho, à colagem e mesmo à concepção de montagens, em papel ou livro, com volume vertical, para estabelecer uma relação com a grandeza construtiva que caracteriza o urbano. A exposição inclui sua obra-livro Viagem pitoresca ao Boulevard Cor de Café (2016), que é exposta aberta, na vertical, convidando o público a percorrer os traços da artista. O livro de Katia Fieira propõe um vagar e um olhar despretensioso sobre situações sobrepostas – as esquinas, os cafés, pessoas conversando, a forma das janelas e dos frisos – em um passeio que parece acidental, mas é deliberado. O título do trabalho remete à principal obra de Jean-Baptiste Debret, um dos principais artistas da Missão Artística Francesa, que instaurou a Academia Imperial de Belas Artes no Brasil no início do século XIX. Debret ilustrou a vida cotidiana do Rio de Janeiro, em uma produção visual que marca a iconografia do país da época. Katia Fiera faz um movimento inverso: brasileira, ilustra a Paris de Debret, destacando a forma como as esquinas de Paris, seus cafés e sua população tornam-se diferentes conforme se caminha para a periferia da cidade. Diferentemente de Debret, o olhar expresso em seu livro não é exótico, mas afetivo. Katia não busca a clareza narrativa das imagens, mas traz à tona as sobreposições de camadas que são próprias da experiência social urbana.


Leia mais sobre a artista em https://www.katiafiera.com/
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MULAMBÖ


SAQUAREMA/RJ, 1995


É um artista visual que trabalha com materiais e linguagens diversos, de pintura mural a arte digital. Sua produção é marcada pelo desejo de encontro com sua comunidade natal, à qual retornou após sua formação universitária. Interessado em produzir trabalhos que pudessem ser vistos e apreciados por pessoas comuns, passou a fazer pinturas e colagens com materiais que encontrava na cidade, usando papelão, muros e até pranchas de surf como suporte. O artista mais jovem da exposição é também quem traz a ela o gesto político mais contundente. A obra escolhida trata diretamente da ambiguidade da situação do trabalhador negro que é também artista contemporâneo. De tom irônico, Arte preta tipo exportação representa o perfil de um homem negro sob o termo produzir. A pintura é feita sobre juta, mesmo material empregado nos sacos usados para carregar café e outros produtos agrícolas. A obra reconecta o contemporâneo ao passado pouco feliz do trabalho extenuante, da escravização e das demais mazelas que o cafezal legou, como sequela, à sociedade hoje.


Leia mais sobre o artista em https://joaodamotta.wixsite.com/mulambo
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MANABU
MABE


KUMAMOTO, JAPÃO, 1924
—SÃO PAULO/SP, 1997


Foi talvez o mais conhecido pintor nipo-brasileiro, alcançando grande sucesso com suas pinturas abstratas nos anos 1960. Mabe e Tomie Ohtake foram os maiores expoentes da abstração lírica e da pintura gestual no Brasil. Nessa mostra, uma grande tela figurativa do artista revela aspectos de sua vida e de sua trajetória antes do êxito das composições abstratas. Mabe veio do Japão aos dez anos de idade, com sua família, e viveu em uma fazenda de café até se mudar para São Paulo, em 1957. A pintura Colheita de café (1953) é da fase em que o pintor era também lavrador. Mesmo nessa época, ele mantinha contato com outros artistas nipo-brasileiros de São Paulo, recebia informações e participava de exposições. Ainda não encontrara a plenitude que teria na pintura abstrata, mas se aventurava pelas formas modernistas, principalmente no fauvismo e no cubismo. Colheita de café não apenas remete à influência do modernismo brasileiro, como é possível relacioná-la ao aspecto monumental da pintura modernista, que teve seu auge na década de 1940, com Portinari. Contudo, a tela carrega múltiplas referências, que vão do cotidiano do povo japonês emigrado para o Brasil à síntese da linguagem modernista e à sua aproximação da temática social.


Leia mais sobre o artista em http://www.mabe.com.br/ e http://www.museumanabumabe.com.br/
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Armínio Kaiser



Agrônomo de profissão, Kaiser usava o clique da máquina de maneira despretensiosa. As imagens que vemos foram feitas ao longo de anos de trabalho em plantações de café. O melhor de sua produção fotográfica concentra-se justamente em seu período de isolamento nas fronteiras da cafeicultura, principalmente no interior de São Paulo e do Paraná, em locais onde muitas vezes sequer havia água potável. Armínio foi funcionário do ibc (Instituto Brasileiro do Café) entre 1952 e 1989. Preocupava-se em dissuadir os cafeicultores de usar a estratégia da terra arrasada, e em ajudá-los a tornar a plantação mais produtiva e garantir maior qualidade ao café, minimizando o impacto da degradação do solo. Seu sonho de agrônomo era colaborar para sanar problemas sociais brasileiros, por meio do aprimoramento da produtividade agrícola.


O fotógrafo Armínio Kaiser só seria redescoberto por pesquisadores paranaenses 50 anos depois de realizar suas imagens. Os negativos haviam ficado guardados em latas e corriam risco de deterioração. Esse resgate recente de sua produção fotográfica trouxe à luz um legado importante da fotografia moderna – e de sua presença além do circuito já conhecido. Apesar de amador na fotografia, é notável a percepção que Kaiser possuía de referências plásticas. Suas imagens são construídas a tal ponto que percebemos a dinâmica geométrica e de captação do instante. Assim, manipulava a câmera em favor dos elementos que constituem a linguagem fotográfica e o sentido moderno.


Essas imagens ditas amadoras não nos mostram apenas o olhar científico e objetivo do agrônomo sobre plantações e mudas de café. Percebemos nelas uma perspectiva peculiar, que sutilmente se revela, compondo uma percepção particular do cafezal. O ideólogo Kaiser emerge, visível na comunhão entre a plantação – e suas grandes dimensões – e a miudeza do trabalho humano.


Linhas ortogonais e grandes planos reforçam a disparidade entre o sujeito e a vastidão incomensurável da plantação, do armazém, dos sacos de café, dos terreiros de secagem. Nas imagens de Armínio Kaiser, sentimos a presença do recorte; a realidade é talhada nos limites do quadro da câmera, deixando ver um universo controlado, que nos convida à compreensão de seus próprios limites.


Mas é mesmo um paradoxo, já que a profundidade das imagens nos oferece sempre caminhos infinitos, a perder de vista. Em retratos de trabalhadores, galpões de fábrica e até mesmo viveiros de mudas, a sensação é de deslocamento, de uma perspectiva que se afasta, criando uma distância irrevogável entre o operador e a realidade a sua frente. A harmonia e a comunhão se dão na relação utópica, na medida que o agrônomo e o fotógrafo Kaiser são capazes de mobilizar o espaço. Assim, os trabalhadores retratados se embrenham na composição e recortados da realidade sinalizam o sentido da fazenda de café como espaço de transformação para o idealista Kaiser.








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Jorge Panchoaga


Casí café



O título dessa série de fotos de Jorge Panchoaga – em português, “quase café” – é uma menção ao tipo de café mais consumido na Colômbia, em geral grãos que não foram aceitos para a exportação. Com formação em ciências sociais e antropologia, o artista usa sua câmera para identificar pessoas e lugares relacionados a um café que não é o do merchandising ou das marcas gourmet, e sim esse, considerado de baixa qualidade.


Panchoaga usa a fotografia como experimento visual, mas também social. Elege o café sabendo tratar-se de um dos maiores símbolos de seu país. Sua câmera age com enfrentamento, nos colocando diante daquilo que é a força motriz de uma economia e um significante para a população. Ao mesmo tempo, percebemos uma relação cotidiana, que passa ao largo de grandes corporações ou de sentidos institucionalizados, e mesmo de ambientes menos óbvios, como uma cafeteria. O que vemos é o hábito de consumo desse café excedente, que ganha formas absolutamente variadas e marca a vida diária da população colombiana.


As lentes captam o clima do café de rua, consumido e vendido em mercados e em família. O centro da série está na dinâmica social de sobrevida de uma cultura popular que resiste. A cada imagem, desnuda-se aos poucos a relação humana envolvida no consumo do café. Tal efeito é obtivo através do movimento interno às imagens: na maior parte delas, o café está em primeiro plano, ficando para o segundo o universo que circunda a bebida. Assim, o café aparece como um vetor social.


Nas imagens reunidas em Casí café, é possível ver gestos e métodos de consumo não “exportáveis” – interiorizados e subjetivos. Tradições como os tinteros, vendedores ambulantes de café, são enaltecidas nas tomadas que preservam a proximidade corporal sem abrir mão da camada (mais clássica) do instante fotográfico. O quase café, assim, atravessa o meio poético e investigativo para se tornar um quase sujeito. Por exemplo, nas imagens em que máquinas de café adquirem uma grandiosidade monumental, e aparecem acompanhadas por seu “maestro”, como parceiros de todos os dias; ou, ainda, da máquina que, rodeada por marcas de bebidas, como Pepsi e Heineken, torna-se um símbolo avesso à logomarca.
Casí café nos mostra uma relação verdadeira que sobrevive no café diário, no contato pessoal – e portanto, simbólico – com uma contracultura espontânea.





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FLOORPLAN:
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NAIANA
MAGALHÃES


FORTALEZA/CE, 1986


Artista multimídia, vem desenvolvendo um trabalho sobre o tempo, não na forma abstrata, mas tratando de sua percepção histórica e experiência concreta. Em seus vídeos, essas questões são abordadas tanto na forma quanto na sobreposição de camadas históricas. Extraindo do contemporâneo seu passado – longínquo ou imediato –, a artista ressignifica sentidos que parecem querer apagar-se. A exposição inclui seu vídeo Café Colonial, que trata com singeleza de temas importantes. O título remete à história do país e, ao mesmo tempo, à ideia de abundância presente no café da manhã de estâncias brasileiras. A mistura do leite e do café sobre a pele nos lembra de imediato discursos de miscigenação e o apagamento do trabalho árduo dos escravizados e da política eugenista de embranquecimento da população – que respingou nas lavouras de café e na imigração. Apesar de suscitar essas reflexões, o vídeo parece uma observação sem outros sentidos, até mesmo pictórica. Mas seus elementos e nossa própria compreensão identitária não permitem uma leitura ingênua da obra.


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Panorama list:
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RAQUEL FAYAD


ATIABAIA/SP, 1968


É artista e gestora de museus. Formada em artes visuais, dedica-se à pintura e à instalação multimídia, delimitando um campo de atuação calcado nas relações afetivas e na sinestesia da memória. Campo amor, uma de suas principais obras, exemplifica seu processo de transformar experiência subjetiva em matéria. Nela, toneladas de café são espalhadas sobre o chão para criar a vivência sensorial de um terreiro. Em outros trabalhos relacionados ao café, a artista reúne guardanapos que foram embebidos sobre o que restou da bebida em uma xícara; secos, estendidos e agrupados, eles compõem pinturas que dialogam com a espontaneidade das formas, em uma reconstituição pictórica do ato de beber o café. Para Café Mundo, a artista concebeu a instalação Flor do desejo, que ocupará uma sala com milhares de xícaras de café empilhadas. As xícaras vazias reconstituem a sensação de preparar o café; a ausência da bebida remete a um momento de encontro e de movimento que não se constituem, mas ficam como potência viva. Sons de tilintar saem dos montes de xícaras; eles nos lembram de sua finalidade, mas também acionam, de forma sinestésica, o desejo pela bebida que nos é tão cotidiana. Ao mesmo tempo, as xícaras brancas aludem à cor característica das flores do café, que antecedem os grãos e têm um aroma peculiar, sensível apenas por quem alcança a memória do cafezal.


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“Nighthawks Café”


A ilustração “Nighthawks Café” reúne referências ao imaginário cultural relacionado à bebida mais consumida do mundo depois da água. Começando pelas cores e a moldura em estilo Art Nouveau, o painel traz imagens icônicas ligadas ao café, como Jack Lemmon carregando dois cafezinhos, um para ele e um para Shirley MacLaine (que está fora de quadro) em “Se meu apartamento falasse” (1960), a grande comédia de Billy Wilder, e uma mão feminina que exala um perfume de café em ilustrações publicitárias dos anos 1970.
Também podem ser vistos na ilustração, em três planos diferentes, personagens de Edward Hopper, o grande pintor norte-americano dos anos 1920, como a moça solitária de “The Automat” (1927) e as pessoas retratadas em “Nighthawks” (1947), sua pintura mais conhecida e uma das mais importantes a tocar o tema do café.
Um detalhe que poderia passar despercebido é que, aqui, um dos clientes da pintura original foi trocado por uma mulher negra, que seria presença improvável em uma cafeteria em alguns estados americanos nos anos 1940, mas é personagem de importância fundamental na história apresentada por essa exposição.
De pé sobre um tamborete, Gabriela, filha de um dos diretores de arte de Mundo Café, representa nossos filhos e a criatividade envolvida nesse trabalho.
Por fim, uma paisagem de Aubrey Beardsley, importante ilustrador britânico, fecha a composição da ilustração, que convida o público a se integrar, como personagem, a esta exposição.





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Café e a arte brasileira



O café não é apenas um grande tema da pintura brasileira. Também foi usado como elemento e suporte imagético em diversos períodos. A cultura do café no Brasil se encontra num universo muito cotidiano, com marcada presença social e política. Ele aparece em uma perspectiva bastante comum: na contradição entre a opulência oriunda da terra e destinada à exportação e a exploração do trabalhador rural.


Buscando mostrar como esses temas foram mobilizadores, a exposição se divide em dois eixos. Nas paredes que margeiam a sala, vemos expoentes das artes do século xx, que se inspiraram no café em obras que refletem um imaginário social. O segundo eixo, nas paredes centrais, reúne trabalhos contemporâneos capazes de causar um ruído na lógica das obras à margem. Eles se contrapõem aos discursos do passado, trazendo dilemas daquela cultura para os dias de hoje. Nesse sentido, a abordagem expositiva evita fazer um panorama histórico, mas ressalta obras em que o café teve efeito decisivo.


No primeiro conjunto de destaque, seis pinturas de Antonio Ferrigno compõem um panorama de todo o processo da produção de café na fazenda Santa Gertrudes, em Araras, São Paulo. As telas foram encomendadas pelo proprietário da fazenda para divulgar sua produção no exterior. Seu primeiro destino foi a feira mundial de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1904. Isso explica, nas pinturas, o aspecto geral de grandiosidade da fazenda e a riqueza de detalhes do processo.


Em contraposição, as duas telas modernas, de Candido Portinari e Manabu Mabe, têm como eixo o tema do trabalhador rural. O desenho de Portinari é um estudo feito para o mural do Palácio Capanema, exaltando a atividade econômica rural no Brasil, mas centrado na crítica ao tratamento que era dado ao trabalhador. Em Mabe, que foi criado em uma fazenda de café, as personagens – mulheres levadas à essência geométrica – também estão focadas no trabalho. Assim, em distintas vertentes modernas, há proeminência do trabalhador sobre a fazenda; é a atividade que determina a lógica e a riqueza das imagens.


Por fim, nesse eixo do século xx, temos pinturas de Aldir Mendes de Souza, que pintou cafezais na década de 1970, procurando elos formais de perspectiva geométrica em elementos repetidos e simples. Há em sua pintura a busca de uma forma sintética de linguagem, próxima à pesquisa dos modernistas, bem como o uso de elementos da pintura popular brasileira na disposição e na composição. Mas a vista é de uma fazenda mecanizada, racionalizada, que se contrapõe à manualidade e à subjetividade da pintura. Em Aldir, a contradição social parece se esvaziar na plasticidade da forma, mas sem perder totalmente seu sentido crítico, já que ainda percebemos o imaginário de uma indústria capaz de colocar fim a outra opulência: a da cultura popular e rural.



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MÃOS DO CAFÉ


O TRABALHO NO CAMPO: ESCRAVIZAÇÃO, IMIGRAÇÃO E ATUALIDADE



Historicamente, quantas mãos foram necessárias para colocar o café no centro de nossa mesa – e da economia mundial? Em que condições se deu o trabalho em torno do café?
O café nasce na África, se amplia para o Oriente e torna-se, em meados do século xvii, uma bebida central no mundo ocidental. Graças a seu enorme potencial econômico, países colonizadores – como Espanha, França, Holanda e Portugal – viram na produção do café uma grande oportunidade de gerar riquezas e manter sua posição imperial. Estruturado na escravização, na relação predatória com a natureza e no uso da força e da hierarquia das relações, o projeto colonial elege o café como tábua de salvação de seu domínio imperial, em meio aos conflitos de independência dos países colonizados.
A produção em grande escala do café nasce, assim, da exploração de pessoas escravizadas. A desumanização implicada nessa prática se traduz na iconografia tradicional cafeeira, na qual vemos – como se fossem parte da paisagem – crianças e adultos em trabalhos forçados.
O Brasil tomou o café como um destino ainda no Império e usou seu ativo para financiar a República nascente. Ainda antes da abolição, implantou uma política de importação de mão de obra estrangeira para a lavoura do café, na esteira de ideias de embranquecimento do país. Asiáticos, inclusive, não eram inicialmente uma população desejada para esse projeto.
Os imigrantes, cuja vinda para o Brasil foi financiada pelo governo, substituíram após 1888 toda a mão de obra dos escravizados, que não contaram com nenhuma política de apoio ou de inserção nessa nova realidade. Para os estrangeiros que chegaram ao país nessa onda de estímulo à mão de obra imigrante, a realidade da cultura do café tampouco era fácil. As condições de trabalho precárias e a herança escravista nas relações com os fazendeiros eram muito diferentes do que se difundia em seus países de origem.
As relações de poder só mudaram com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929: falidos, muitos dos grandes proprietários brasileiros de fazendas de café se viram obrigados a vender parte de suas propriedades aos trabalhadores. Nascia, assim, uma nova classe média de imigrantes e descendentes de imigrantes.
Até hoje, o trabalho no café tem etapas maciçamente manuais, ainda que se conte com a ajuda de maquinários. Em muitos lugares do mundo, as etapas de plantio, colheita e secagem se dão de sol a sol, pelas mãos de trabalhadores. Assim, a luta por condições dignas e pela garantia de direitos ainda é central.
Cultivo, processamento, comércio, transporte e marketing do café empregam milhões de pessoas no mundo inteiro. São essas muitas mãos que nos permitem tomar nossa xícara da bebida no conforto de casa, numa cafeteria ou durante o expediente.




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Ruptura contemporânea



As obras contemporâneas colocam questões fundamentais sobre a narrativa histórica do Brasil e o café como suporte de imaginários. Todas têm um sentido crítico comum; voltam-se para o processo de colonização, revisitando sua simbologia e suas narrativas. Apontam para os estigmas sociopolíticos que advêm da estrutura colonial e permeiam o próprio fazer artístico. A ferida do passado se abre, indagando o tom eloquente do século XX e a manutenção do binômio opulência/miséria legado pela monocultura escravocrata. A não superação desse paradigma colonial é denunciada, bem como as marcas deixadas por esses imaginários. Assim, o ideário contemporâneo é negativo; seu desejo de ruptura e de elaboração desse passado resulta da certeza daquilo que não se quer.


Em diálogo com obras clássicas e modernas que versam sobre o café, os trabalhos contemporâneos as colocam em xeque. Na pintura de Mulambö, a conexão é explicitada na forma da pintura, que representa o perfil de um homem negro sobre um tecido semelhante àquele usado em sacas de café; em tom irônico, o artista a intitula Arte preta tipo exportação, ligando passado e presente com os procedimentos e materiais que utiliza.


Já Kátia Fiera subverte a “viagem pitoresca e histórica ao Brasil” do pintor Jean-Baptiste Debret – conhecido por integrar a Missão Francesa que teria civilizado as artes locais –, e a recria, explorando Paris e suas cafeterias de esquina, que explicitam um elo com o produto oriundo dos trópicos.


O título do vídeo Café Colonial, de Naiana Magalhães, nos remete a um estilo de café da manhã típico de estâncias brasileiras. Quando vemos as imagens, porém, percebemos o uso singelo das cores do café e do leite sobre a pele humana, ressignificando os discursos profundamente enraizados da miscigenação e da democracia racial brasileira.


No vídeo I Had Too Much Coffe, Ismael Ivo vestido de branco, começa servindo a bebida sobre louças também brancas espalhadas pelo chão; aos poucos, a dança ganha um tom mais violento. A catarse dos efeitos inebriantes da cafeína resulta na roupa manchada, nas paredes e xícaras. O vídeo nos leva a questionar o sentido de servidão do homem negro e sua relação estabelecida com o café. O imaginário de opulência relacionado ao café é desarticulado e um discurso histórico de submissão, abertamente confrontado.



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"PÉ DE CAFÉ
As representações dos pés de café têm como objetivo mostrar as várias fases dos seus frutos e floradas. Materiais utilizados: 1 galho de verdade para construção do galho central, plástico, arame, bolas de isopor banhado em látex (borracha) e látex tinta, tinta spray e cola quente, para compor 3 mil frutos exibidos na exposição Café Mundo."



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PÉ DE CAFÉ COM FLORADA.
A florada do café acontece geralmente durante a primavera, entre os meses de setembro e novembro.


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RAQUEL FAYAD


Flor do desejo


As xícaras brancas e vazias se associam rapidamente a falta ou a claridade. Servem de espaço para o som que as preenche. O vazio é ocupado por outro sentido abstrato; o tilintar liga a simplicidade da porcelana a sensores diferentes daqueles que usualmente acionaríamos, como o toque. Isso produz um efeito sinestésico, uma pista deixada pela artista para pensarmos naquilo que orienta nossas recordações. Esse encontro nos fará lembrar do cheiro de um café, de um lugar, de alguém, de um evento único, de múltiplos eventos recorrentes. Raquel Fayad extrapola os sentidos ao conectar a flor do café, conhecida pelo “desejo” que seu aroma irradia na florada, às xícaras, alvas como elas. Ambas carregam algo além do vazio; estão sempre preenchidas por significados.
O novo contexto que essas xícaras ganham ao serem manipuladas pela artista e tornadas obra de arte, bem como o acúmulo físico e o empilhamento de sentidos, são todos procedimentos ficcionais. O que vemos é uma realidade inventada, feita de um pouco de nós mesmos. O tema do café é sobreposto à situação social com a qual comungamos sem ter respostas. A instalação, assim, é também sobre a infinitude do desejo. O desejo por coisas bem mais simples do que éramos capazes de entender, até percebermos sua ausência.
O que depreendemos do brancor, em oposição à sinestesia do preenchimento confortável e escuro do café imaginado, é o memorável encontro humano que se realiza na manipulação da matéria aparentemente asséptica de uma xícara de café. Nessa ficção, o desejo é um desvario utópico imediatamente retrospectivo.



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